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Desabafos,desatinos e aventuras de uma emigrante em África.
A semana passada, quinta-feira para ser mais precisa, cairam as primeiras pingas. Nada durante o solarengo dia, o fazia esperar. Mas por cá, já se sabe que podemos acordar com chuva e terminar o dia com sol, ou vice-versa.
O primeiro indício foram as nuvens que ao final da tarde, se começaram a ver ao longe. Escuras e densas. Mas depois veio a parte mais interessante e típica de cá. A “chuva de Tete”. E por isto, entenda-se, resmas de pó. Põs-se uma ventania forte que levou tudo pelo ar, pó, lixo e até telhados de chapa. As pessoas correram para se abrigar. Os carros diminuiram a velocidade, tal era a dificuldade em ver a estrada. E a pista de avião desapareceu no meio de uma paisagem árida e castanha. E depois de tudo isto, finalmente a chuva.
Não foi muita. Digamos que até foram só meia dúzia de pingas, comparando com o que estamos acostumados. Mas claramente, deu-se por aberta a época dos vendavais.
E foi mais ou menos assim:
A partir de agora, vai ser sempre a piorar. Venham as molhas!
Até já!*