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Albufeira de Cahora Bassa #1

Por M&Ms, em 03.05.16

A construção da barragem de Cahora Bassa no rio Zambeze,  criou uma albufeira de cerca de 250 km de comprimento e 38 km de largura. Um verdadeiro lago que por vezes não tem fim à vista, enganando o cérebro fazendo pensar que estamos no litoral a ver o mar.

 

Existem cerca de 3 ou 4 lodges situados na margem da albufeira, permitindo passar uns dias calmos e relaxantes com uma vista priveligiada. O lodge escolhido para passar este fim-de-semana prolongado, foi o Casindira Lodge, que fica a 265 km de Tete, no distrito de Magoé. Já tinha ouvido falar muito bem deste local, que era muito sossegado e óptimo para se fugir à rotina. Nada como por a teoria à prova!

 

Fui ao site e gostei das fotografias e da descrição. Um lodge situado numa falésia junto à albufeira, com piscina e quartos com varanda virada para a imensidão da albufeira. Estamos a falar de um espaço que tem apenas 5 quartos, é reservado e familiar. Um ambiente diferente daqueles a que estamos habituados quando vamos de férias e ficamos num hotel. Não há rede de telemóvel, e o wi-fi é fraquíssimo, pelo que é bom recordar como era viver sem as tecnologias. Para lazer temos a opção de fazer um passeio de barco na albufeira ao pôr-do-sol, visitar uma quinta de crocodilos, ir à pesca e observação de aves. E descansar claro!

 

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Saímos no sábado de manhã, cerca das 8h30. Cerca das 11h45 estacionámos o veículo e dirigimo-nos ao barco. O lodge não ficava na margem onde estávamos, pelo que para lá chegar tivemos de fazer uma viagem de 10 minutos de barco. Antes de chegarmos ao cais improvisado, o condutor foi-nos mostrar onde ficava o lodge pelo lado da albufeira, o qual só tem acesso via terrestre. Quando deixamos o barco, fomos de Land Rover até ao lodge. Em 3 minutos chegamos ao lodge e instalámo-nos.

 

A viagem de carro até Magoé não teve grandes percalços. Apenas os últimos 12km são feitos em picada, pelo que o uso de veículo 4x4 é recomendado. A estrada está em boas condições (para quem cá vive sabe que não é muito comum) e a afluência de trânsito é quase nula. Um pouco depois de virar no cruzamento de Chitima, destaca-se na paisagem a passagem das linhas de alta tensão que distribuem a electricidade obtida na barragem para a África do Sul e para o Zimbabwé. A meio do caminho, encontramos um sinal de trânsito muito particular e que nunca tinha visto. “Atenção à passagem de elefantes”. É verdade...elefantes. Não vi nenhum, mas em 3 troços do caminho encontramos estes sinais. Mais perto do destino, já na vila de Casindira, foi possível ver as palhotas da população muito arranjadinhas e pintadas (e com direito a painel solar!), construídas em cima de uma sapata grande, possivelmente para se prevenirem da ocorrência de cheias na região fruto das fortes chuvadas.

 

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Ainda tenho muito para vos contar sobre esta viagem por isso “não percam o próximo episódio, porque nós também não!”.

Até já!*

às 13:55


3 comentários

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De Chic'Ana a 04.05.2016 às 09:43

Adorei as imagens!!! =)
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De M&Ms a 04.05.2016 às 09:47

Tens de ver as restantes que ainda irei postar! Um sítio magnífico ;)
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De Chic'Ana a 04.05.2016 às 09:54

Fico á espera, ansiosamente! =)

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