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Desabafos,desatinos e aventuras de uma emigrante em África.
A existência de mais um fim de semana prolongado permitiu, que em Outubro de 2013, fôssemos visitar Vilanculos. Vilanculos situa-se na província de Inhambane, a cerca de 900km de Tete, e é um dos locais situados na costa que mais visitantes recebe pela sua proximidade ao arquipélago de Bazaruto.
Para aproveitar o fim-de-semana ao máximo, dado que a viagem é longa, partimos na sexta ao final da tarde, de forma a fazermos os primeiros 400km de viagem até ao Chimoio e aí pernoitar. Assim, pudemos sair cedo no sábado para fazer os restantes 500km, e chegamos à vila cerca das 14h. Naquela altura, era impreterível uma boa gestão do tempo de viagem, pois a meio do caminho havia a travessia da ponte do rio Save, que só podia ser feita acompanhado de uma escolta, dado a situação de conflito político-económico que se vivia na altura (e se vive outra vez actualmente).
O regresso estava marcado para segunda-feira, por isso aproveitamos ao máximo a tarde de sábado e o dia de domingo. Ao máximo como quem diz...sábado de tarde não se fez grande coisa porque choveu...e muito!
O lodge onde ficámos chama-se Villas do Índico, e apenas se acessa com veículo de 4 x 4, que pode ser providenciado pelo mesmo. O alojamento consiste em cabanas individuais com um pequeno alpendre com sofá e baloiço. As cabanas têm quarto e casa de banho e são bastante espaçosas. A piscina com borda infinita está rodeada por puffs e espreguiçadeiras num estrado de madeira virado para o mar. E a sala de refeições é toda em madeira, muito típico por cá, com vista para a piscina e para o mar.
Portanto, sábado à tarde...dia na cabana. Mas as previsões diziam que domingo ia ser melhor, e por isso agendamos uma ida de barco às ilhas, incluindo snorkeling na barreira de coral existente entre as ilhas. E assim foi. Domingo estava um dia radiante. Tomamos o pequeno almoço e saímos de barco, depois de escolhermos as barbatanas e o material necessário para o snorkeling.
O mar é simplesmente impressionante...água límpida, deixando ver o fundo durante a viagem de barco. E não é que somos surpreendidos por dois golfinhos que decidiram acompanhar-nos? Foram durante um bom tempo a nadar junto ao nosso barco.
A primeira paragem foi na barreira de coral para a experiência de snorkelling. Eu e a água temos uma relação muito restrita e eu estava bastante reticente em entrar na água...mas felizmente o barco tinha coletes salva-vida e foi o que me safou. O problema foi para sair da água...adorei a experiência. A água é transparente e tem uma temperatura excelente...que maravilha! Vi imensos peixes, de todas as cores e feitios...realmente a natureza é fantástica!
Não havia uma nuvem no céu e o sol não dava tréguas. Seguimos para a ilha de Bazaruto. Bem...que paraíso! Indescritível... Caminhámos e caminhámos até subirmos um duna de cerca de 15 metros de altura, em que de um dos lados terminava abruptamente. E aí sim...foi possivel contemplar toda a beleza do local...da ilha onde estávamos e das ilhas circundantes, do imenso oceano índico que nos rodeava por todos os lados, a areia branca e as palmeiras...parecia que estava num filme!
Após cerca de uma hora a vaguear pelo lado sul da ilha de Bazaruto, voltamos ao barco e dirigimo-nos à ilha de Benguerra. Mais uma vez, areia fininha e branca a perder de vista...difícil era sair da água, que mais parecia uma piscina de água morna. Enquanto se aproveitava o mar, o guia preparava um almoço leve para petiscar. Ao largo da ilha viam-se pescadores em canoas e outros barcos com turistas a visitar as ilhas.
Ao início da tarde voltamos ao lodge, para aproveitar a piscina e descansar um pouco. Afinal, tínhamos uma longa viagem pela frente no dia seguinte.
Quando cheguei ao quarto notei que tinha apanhado o meu primeiro escaldão...vestir-me para ir jantar foi um suplício! Mesmo tendo colocado protetor solar factor 50, o sol deixou as suas marcas. A primeira e última vez, espero eu! Chegada a segunda-feira, foi dia de regressar com calma e tentar chegar ainda de dia a casa. Foi pouco tempo, mas que deixou saudades. É um sítio que adorava visitar outra vez.
Moçambique tem muitos paraísos destes, mas infelizmente ainda não existem muitas facilidades para o turismo externo... Os locais não são de fácil acesso, há a dificuldade da língua para os estrangeiros e o turismo é bastante caro por cá. Por um lado, não é mau de todo, pois é da forma que estes lugares fantásticos continuam virgens, sem serem estragados e banalizados.
Até já!*
E já estou na última semana de Insanity Max:30! Yupiiii!
Os tempos da semana 7 foram:
2ª feira – MAX OUT CARDIO – MAX OUT: 30.00 min
3ª feira – MAX OUT POWER – MAX OUT: 13.05 min
4ª feira – MAX OUT SWEAT – MAX OUT: 30.00 min
5ª feira – MAX OUT STRENGTH – MAX OUT: 8.02 min
6ª feira – FRIDAY FIGHT ROUND 2 – MAX OUT: 23.10 min
Afinal, estes 60 dias passaram a correr! E sendo esta a última semana, estou a dar o máximo dos máximos! Sábado vai ser dia de comparações e conclusões...se valeu a pena, ou não!
Até já!*
Este simpático bicharoco, apareceu-me no meio de uma alface um destes dias. Uma pessoa está habituada a encontrar lesmas e coisas assim peganhentas, por isso não foi de todo uma má experiência.
Foi a primeira vez que vi um e não faço a mínima ideia do que seja. Por isso hoje não tenho muito para escrever, e sim só para mostrar.
Identificação da bicheza: insecto castanho e comprido
Classe da bicheza: insectos
Espécie da bicheza: comedores de alfaces
Imagem da bicheza:
Até já!*
Tal como vos elucidei neste post, sobre como funcionava o programa no primeiro mês de treinos, passo a explicar o segundo mês.
Este, consiste em 5 novos treinos diários de 30 minutos, no seguimento dos treinos dados no primeiro mês,em que a dificuldade é acrescida.
(Fonte:www.lifestyleupdated.com)
É quase voltar à primeira semana de treinos...voltam as dores musculares e a dificuldade em terminar as séries. Transpira-se e retranspira-se (se é que a palavra existe). E desta vez, existem menos pausas para beber água... como se costuma dizer, o 2º mês "não é pra meninos". Em todos os dias, os exercícios são mais exigentes e difíceis de realizar. Os aquecimentos continuam a ser de 5 minutos.
Inicia-se a semana com o treino cardio, já habitual das 2as feiras. Continuam a ser feitas 3 séries de 3 exercícios diferentes, que são finalizadas com um “power moove” (1 minuto!)...que é para quem ainda não tiver falecido, bater a bota definitivamente.
Na terça-feira, somos brindados com um treino que tem uma rotina semelhante à do primeiro mês, mas em vez de termos séries de 20 on – 10 off - 20 on, agora temos 45 on - 15 off – 45 on. E já não há repetição do exercício...a cada 45 segundos é um exercício novo. A dificuldade foi mais do que dobrada, porque se antes fazíamos o mesmo exercício durante 40 segundos e ainda tínhamos 10 segundos para recuperar, agora temos que o fazer sem pausa e durante 45 segundos seguidos.
À quarta-feira a rotina do treino é mais uma vez feita para suar, suar e suar! O treino é parecido com o de segunda-feira, com 3 séries de 30 segundos de 3 exercícios diferentes mais um “power moove” durante 1 minuto.
A quinta-feira é comparável à terça-feira, o treino é mais muscular e muito intenso. Sequências de 45 on – 15 off – 45 on. Muito exigente a nível de braços.
A sexta-feira, tal como no primeiro mês, é um “apanhado” dos treinos da semana, agrupando uma série de exercícios exigentes a serem realizados durante 1 minuto cada um. A primeira pausa para beber água é apenas aos 15 minutos, por isso é importante iniciar o treino bem hidratada.
Aos sábados há sempre a opção de fazer o Pulse ou descansar, e eu continuo a preferir descansar e recuperar durante os dois dias do fim-de-semana.
(Fonte:www.lifestyleupdated.com)
Hoje é sexta e termino assim a terceira semana do segundo mês. Falta um semana para terminar o programa. Começo a sentir o cansaço físico acumulado. Mas posso dizer que estou a adorar esta experiência de me levar ao limite.
Até já!*
Depois de "chapas", "my loves" e "machibombos", vamos lá falar de um meio de transporte individual (ou quase).
Como por aqui se diz as “tchopelas” são uma espécie de mota com cabine. Daquelas que na Europa se viram fugazmente no antigamente e que agora reconquistam os locais turísticos, denominando-se “tuk tuk”. Se fecharmos os olhos, até podemos imaginar que estamos de férias na Tailândia a andar de riquexó...só que não. Há de muitas cores, principalmente vermelhas, amarelas e verdes.
Não é propriamente barato, mas para quem quer privacidade fica mais em conta do que os táxis. Come-se um bocado de pó...pelo menos é o que eu imagino, porque nunca andei em nenhum. Seja como for, a ideia que me dá é que aquilo não é muito seguro. È certo que não atinge grandes velocidades, mas se leva um encosto deve desfazer-se toda.
Até já!*