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Desafio - Insanity Max:30

Por M&Ms, em 18.04.16

Bem...ainda não sei bem no que me estou a meter,mas espero sair viva desta aventura. Insanity Max:30 alguém já ouvi falar? Pois eu nunca tinha ouvido falar até o meu parceiro de exercício ter voltado de férias com a brilhante ideia de experimentarmos. Ah e tal que um amigo dele lhe tinha recomendado porque era um programa bem puxadote e é o que eles fazem por lá agora para ficarem em forma (porque são praticantes de uma modalidade qualquer de luta). Eu como corajosa que sou (nooot!), neguei logo à partida uma ciência que desconhecia...argumentando que era (e é!) um tipo de exercício muito forte para mim. Mas... fui pesquisar acerca do assunto e comecei a ficar um pouco hipnotizada pela ideia. Sim, sei que se falece ao fim de 2 minutos mas o desafio em si é bastante interessante. 60 dias de treinos intensos, 30 minutos por dia, 5 dias por semana, sendo o 6º dia opcional. Ao fim de 30 dias, os treinos mudam e ficam ainda mais exigentes. Em cada treino, assim que fizermos a primeira paragem por não aguentarmos mais a carga de porrada, atingimos o nosso “max out” e temos de anotar num quadro o valor do tempo que aguentamos, esperando que com o desenvolver do desafio, ele seja cada vez maior. Não é aconselhado a “begginers” e eu acho que estou mais ou menos incluída nessa categoria, apesar de andar a treinar uma média de 5 vezes por semana nos últimos dois meses. Seja como for, que se lixe, vou arriscar e decidi experimentar uma semana deste programa e logo decido se continuo ou se realmente é demasiado para a minha condição física actual. Afinal, não há muito para se fazer aqui e não...

Vou iniciar o desafio hoje e vou fazer um tag para este assunto. Sempre que puder ponho-vos ao corrente desta aventura, caso ela dure. Se não passar da primeira semana, venho de fininho ao blog e apago este post e faço de conta que isto nunca aconteceu. 

Até já*

 

insanity-max-30.jpg

 

às 13:14

O que eu aturo...

Por M&Ms, em 15.04.16

Desde o início do ano que decidi que ia começar a comer de forma mais saudável e a fazer exercício regularmente. Não só por uma questão de saúde e de sedentarismo mas porque este ano entro nos 30 e cada vez começa a ser mais díficil combater as gordurinhas que tanto irritam o sexo feminino. Sou magra e sempre fui, mas no último ano engordei uns quilinhos que não me incomodavam nada se não tivessem feito crescer a barriga a olhos vistos. Portanto, objectivo principal: perder barriga. Muito bem, mãos à obra.

Eu e o pessoal (vulgo colegas de trabalho do sexo masculino que também fazem exercício físico) começamos a pesar-nos frequentemente (2 em 2 semanas) para perceber se alguém estava efectivamente a emagrecer alguma coisa. A primeira vez que me pesei obtive uns 54,500 kg, que é um peso normal para a minha altura, mas é o peso mais alto que alguma vez atingi na vida. Ora exercício aqui e ali, e come sopa, e deixa de comer batatas fritas e porcarias...duas semanas depois de volta à balança. Vamos lá ver os progressos. Como corajosa que sou, fui a primeira a subir para a balança, toda convencida que tinha emagrecido qualquer coisa com tanto sacrifício que tinha feito. Ali, com aqueles 3 personagens à minha volta a olhar para mim à espera de um veredicto. E não é que o mostrador da balança pára nos 56,500? QUANTO? O QUÊ? COMO???? Era ver-me atarantada com o impossível do impossível. Oh, a balança não podia estar bem obviamente. Sorte das sortes, havia outra balança mesmo ao lado que me iria permitir limpar a minha reputação. Toca a subir...57kg????WHAT???Que raio é que se está a passar aqui? Eu já me ria como uma perdida (de nervos!), mas sempre a dizer que a balança não estava a funcionar direito...quando percebi que as criaturas se estavam a rir como uns perdidos e que me tinham era pregado uma bela partida! Estava tão atenta ao mostrador da balança que não vi o pézinho extra acrescentado na balança atrás de mim... safados!!!!

É para verem o que eu passo aqui com estas pestes. E a balança sem o pézinho a mais deu 54,300kg...por isso estava praticamente tudo igual para meu alívio. 

Até já*

às 08:53

Mas ainda não se calaram com isso?

Por M&Ms, em 14.04.16

Futebol. É um desporto que eu gosto. Gosto particularmente de ver os jogos do meu clube e da selecção portuguesa, mas também vejo jogos de outros clubes. Não sou uma aficcionada nem nada que se pareça, já vivi bem mais o futebol há uma década atrás do que agora.

Mas o que não consigo entender é o tanto que há para falar sobre futebol. Porque é que as pessoas (e neste caso refiro-me aos meus colegas de trabalho do sexo masculino, ou seja, a TODOS os meus colegas de trabalho) não se limitam a ver os jogos, a comentá-los durante dez minutos e seguirem com a sua vida?

Aqui existe um fenómeno. Um fenómeno que irrita cada milímetro do meu ser. E que não acontece só depois dos jogos...acontece antes também! E não são 15 minutos antes...são dois dias antes!!! Portanto, se contablilizarmos a existência do campeonato, das competições europeias, mais taça da liga e a taça de portugal, chega-se à bela conclusão que não há a porra de um dia que não se fale de futebol! E começa bem cedo...no café antes do trabalho, na viagem para o trabalho, na pausa para o lanche da manhã e durante o almoço (que inclui a fila para o almoço e durante a refeição). Entendam, que não se fala uma vez por dia numa destas situações que mencionei...fala-se em todas as situações. Falam e falam e repetem-se, quais treinadores de bancada, sabichões do futebol. Conseguem antever resultados e discutem-nos afincadamente, qual é o melhor esquema de jogo ou os jogadores que devem jogar... esmiuçam o resultado do jogo até à ultima gota, e posses de bola e número de remates e porque era falta e devia ter sido expulso... não há quem aguente! Até na televisão temos este fenómeno, horas de emissão com comentadores antes dos jogos e depois dos jogos. Mas há assim tanto que dizer?

Ontem houve jogo da liga dos campeões. Estão a ver como vai (está a) ser o meu dia não estão? Vou só ali cortar os pulsos e já volto...

Até já*

às 08:46

Soltas #6

Por M&Ms, em 13.04.16

" In the arena of human life, the honors and rewards fall to those who show their good qualities in action. " - Aristotle

às 13:56

Em Abril de 2013 tivemos um fim-de-semana alargado, daqueles maravilhosos que todos nós gostamos. Infelizmente aqui não há muito para se fazer por isso foi a oportunidade perfeita para ir conhecer um dos países que fazem fronteira com Moçambique, a Zâmbia. Neste caso, não foi directamente para conhecer a capital ou as cidades, mas sim ir a uma reserva natural e fazer um safari. Este parque natural tem o seu nome devido ao rio Luangwa, que o atravessa e tem uma área de cerca de 9.000km2. Por isso o que nós vimos foi apenas uma amostrinha de todo o parque. 

Dia 1

A viagem foi feita de carro, neste caso numa carrinha 4 x 4 pois aqui é comum haver troços de estrada em terra batida e em muito más condições. Saímos bem cedo para se fazer a viagem toda durante o dia e foram 8 longas horas para chegar ao destino, com uma paragem de cerca de 1 hora na fronteira para tratar das burocracias necessárias à estadia no país. Chegamos ao destino ao final da tarde, cerca das 16h. O lodge escolhido foi o Mfuwe Lodge, conhecido pelas visitas dos elefantes ao seu átrio (vejam no site!). O Lodge é todo em madeira com detalhes típicos da cultura africana. Fiquei numa cabana de dois andares, que tem um quarto enorme no andar de baixo, uma sala no andar de cima e em ambos os andares tem uma varanda virada para a selva, sendo que uma delas é grande e tem espreguiçadeiras. Os responsáveis pelo espaço eram simpatiquíssimos e enquanto  fomos pousar as malas na cabana, chamaram um dos veículos todo-o-terreno e ainda fizemos a segunda parte do safari da tarde. Á noite, o jantar foi ao ar livre e as mesas estavam preparadas por cada carro de safari, ou seja, em cada mesa sentou-se o guia e os passageiros de cada carro. Foi giro dado que possibilitou a multiculturalidade, o guia era zambiano e o casal que nos acompanhava era composto por uma alemã e um israelita. O mais engraçado é que à noite para ir para as cabanas temos que ser escoltados por um guarda, pois o Lodge não é vedado e podemos encontrar animais em qualquer lugar! Incluindo a cabana, que diga-se de passagem que estava cheia de largartos nos tectos...e não eram pequenos!

Dia 2

Toca a levantar cedo que o safari da manhã começa às 6h30 da manhã e ainda temos que tomar o pequeno-almoço! Estava fresco e como o carro do safari é aberto, tive que levar um casaco e um lenço para o pescoço. E o protector solar também não faltou claro. Das paisagens deslumbrantes à diversidade de animais que pude avistar...macacos com crias às costas, elefantes a cada esquina, ímpalas, gazelas, javalis, girafas...um sem fim de aves! E eis que a meio da manhã paramos o carro junto ao rio Luangwa, a ver um conjunto de hipopótamos a relaxar, e desfrutamos de um chá quente com uns biscoitos. Hmmm...paraíso. O silêncio citadino e apenas os sons da natureza..indescritível. Percebi cedo que a maior dificuldade seria ver os leopardos, por isso sempre que algum dos carros avistava um, avisava os outros guias via rádio e lá íamos nós em “perseguição” à procura do leopardo. Felizmente tivemos sorte e conseguimos ver um leopardo fêmea a refastelar-se nas ervas...que animal lindo! Terminei o safari deliciada confesso. Qual jardim zoológico qual quê...acho que não volto a entrar num! Não há nada como ver os animais no seu próprio meio...

O safari da tarde começou por volta das 16h. Fizemos percursos diferentes dos da manhã. Não passava muito tempo desde que o roteiro tinha iniciado, quando o nosso guia foi avisado para irmos ao encontro de um conjunto de leões. Um leão e um conjunto de 5 fêmeas, todos deitados nas ervas a descansar. Paramos o carro a 5 metros dos animais, senti-me dentro de um documentário do National Geographic. Só faltava mesmo o David Attenborough para narrar o momento. Sim, porque  o leão decidiu mostrar aos cerca de 4 carros de safari que ali estavam, como se fazem leõezinhos...como se nem ali estivéssemos. Duas dúzias de seres humanos boquiabertos a olhar para aqueles bicharocos fantásticos a dormir e a rebolar na erva... e eles não estavam “nem aí”. Demos mais umas voltas e absorvemos mais natureza no seu estado puro. Pelas 18h voltamos a parar junto ao rio Luangwa, desta vez para apreciar o pôr-do-sol acompanhados de uma bebida espirituosa e de uns snacks. Um crocodilo solitário veio dar o ar da sua graça ao passar no rio. Até hoje foi o pôr-do-sol mais lindo que alguma vez vi. Uma série de factores perfeitamente conjugados fizeram daquele momento, um momento inesquecível. Ficamos na conversa à beira-rio até anoitecer, onde pudemos admirar o céu repleto de estrelas cintilantes. O céu mais fantástico que alguma vez contemplei. E o colega israelita ainda nos esteve a ensinar como se aprende a identificar o sul a partir do cruzeiro do sul. Melhor final de tarde é impossível.

Dia 3

Dia de voltar a casa. Foi tomar o pequeno almoço e fazer à estrada. E comentar o resto do fim-de-semana durante a viagem. E chorar porque acabou rápido.

A última noite foi marcada por um momento surreal. Como já referi, as cabanas estavam inseridas na selva, sendo que as varandas estavam viradas para uma zona aberta, um descampado onde se viam regularmente os animais a passar. A meio da noite acordei com um barulho estranho, pois a cabana tem portadas mas não tem vidros, por isso o som exterior ouve-se perfeitamente. Quando fiquei mais atenta para tentar perceber o que se passava, consigui perceber que tinha um elefante do lado de fora a mexer na árvore que estava encostada à varanda... espectacular!

Todo o tempo lá passado foi pouco. Acho que uma vez por ano, todos merecíamos ir a um local assim. Ficar “unos” com a natureza, respirar ar puro, ver a beleza simples do nosso planeta e relaxar. Quem sabe um dia destes não se volta a repetir!

Infelizmente, problemas com o meu disco externo fizeram com que o ano de 2013 deixasse de existir, por isso não tenho muito para mostrar...

Até já*

 

South Luangwa1.jpg

 

South Luangwa 2.png

 

às 14:33

Um calor dos diabos.

Por M&Ms, em 08.04.16

Vou para Tete. E agora? Vou pesquisar. Hmm...não se encontra nada. Ok, toca a falar com colegas que lá estão. “Olha que isto aqui é muito calor”, “Tete é conhecido como o Inferno de Moçambique”, “é a província mais quente do país”, “muito sol e está sempre abafado”, “no Verão está acima dos 40 graus”... Bem, facilmente percebi que vinha para um sítio quente. Toca a arranjar roupa fresca para levar. Mas nada me preparava para a realidade. Por mais que soubesse que vinha para um país africano perto do equador,  não se tem a percepção do calor até se chegar.

Aquele aclamado momento (que aqui toda a gente fala), de aterrar em Tete e abrirem a porta do avião e... QUE BAFO É ESTE? Somos assolados por uma brisa quente e sufocante. Não sei se lhe posso chamar brisa, porque praticamente o ar não se movimenta, mas é uma envolvência num ar quente e pesado que nunca nos esquecemos. A lembrança mais próxima que tenho de ter sentido algo parecido foi no pavilhão da Suécia da EXPO98, que tinha 4 ovos em que cada um deles simulava uma estação do ano. O ovo do Verão tinha uma temperatura de 40 graus celsius e eu senti-me comprimida lá dentro.

O grande problema é que cheguei cá em  Agosto, fim do Inverno aqui, e não estava assiiiiiim tanto calor. Quando cheguei a Outubro é que experienciei o verdadeiro Inferno, um mês com temperaturas máximas de média de 40 graus. A única forma de sobreviver aqui, é com ar condicionado em casa, ar condicionado nos carros, e um bom protector solar. Apesar de para os moçambicanos haver uma época de Verão e de Inverno, para mim é Verão o ano todo, visto que de Setembro a Abril as temperaturas rondam os 40 graus de máxima e 20 de mínima e no Inverno (meses de Maio a Agosto) as temperaturas rondam as máximas dos 30 graus e as mínimas de 15 graus...bem melhor que os Verões do Porto! 

Até já!

 

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às 10:17

Soltas #5

Por M&Ms, em 05.04.16

" In the arena of human life, the honors and rewards fall to those who show their good qualities in action." - Aristotle

às 11:53

O que se vê por aqui...Deixo-vos estas pérolas. E não digam que não sou amiga.

Até já*

 

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às 13:23

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